Enfim, eis que chega ao fim o último dia do ano..
Sempre chega aquele momento de fazer o balanço final das coisas, o que de proveitoso tiramos e o de negativo tentamos abstrair.
Aquela época de promessas não-cumpridas e metas a serem descartadas lá pra fevereiro, ou março, quando o dia-a-dia e a rotina começam de novo e temos, muitas vezes, de abrir mão de mudanças que nos prometemos fazer..
Mas nada disso é ruim, pelo contrário! As grandes surpresas nos pegam desprevenidos quando menos esperamos algo novo.
Esse ano, desde o início, senti ser decisivo. Decisivo; uma palavra que repeti diversas vezes nesse blog, e no extinto Purgatorying. Que ainda existe, por sinal.. me permito o luxo de invadir minha própria mente em tempos remotos, pra entender melhor o que fui e o que pensava.
Mudei de quarto. Agora, não tenho apenas 3 metros quadrados para preencher com minha personalidade e corpo físico. Tenho mais; uma janela, um computador excelente, uma ótima cama e uma janela que me permite voar, sentado aqui mesmo escrevendo um post.
Conheci a fundo alguns professores. Faber tornou-se um amigo, Carla uma amiga, Daniel um amigo. Osvaldo, um amigo distante, longe em sua própria Espanha.
Julia virou uma enorme amiga, distanciei-me de alguns, como Arthur, mas nossa amizade continua forte, sei disso. Nos prometemos isso.
As brigas constantes com minha mãe só comprovam aquilo que sempre soube: que posso contar com ela, até nas discussões homéricas, em que não consigo me segurar e caio na gargalhada.
Conheci músicas maravilhosas e aprendi a ser altruísta. Optei de vez pela Licenciatura, e não sou mais obcecado pelas pessoas. Fiquei muito tempo obcecado por homens que na verdade, apenas representavam meu modelo próprio, unicamente sólido e perfeito de ideal inalcançável.
Percebi que todos somos falhos, e que não sou tão diferente assim das pessoas. E que muito pelo contrário, sou até mais saudável do que muitos..
O sexo masculino tornou-se algo mais próximo, não tão impossível como antes.
Estou no meu primeiro emprego, e a melhor parte é conhecer homens e mulheres com o mesmo gosto para filmes que eu. Outro dia mesmo, sentei no chão e fiquei conversando com um cara sobre filmes e diretores, intenções e originalidades, que nunca tinha visto antes.
E descobri que o nome de alguém é o de menos.. afinal, é só um nome.
Aprendi a não adiar as coisas que quero fazer e conseguir, o nosso tempo é curto.
Entendi-me em parte, o que gosto e o que não gosto.
Respeito-me agora, independente de peso, sexualidade, opções, preferências, gostos, desejos, ambições. Eu sou Breno, apenas isso.
E continuarei sendo.
Agora em 2009, lá pra 2050, e até a eternidade. Exista ela ou não.
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Um comentário:
Ao infinito e além!
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