sometimes i sit and think. sometimes i just sit.

sábado, 29 de novembro de 2008

Sob o céu de novembro

As estrelas essa madrugada em Petrópolis estavam tão lindas..
De vez em quando não me perdoo por ter passado tantos anos sob esse céu que nos protege sem nunca ter olhado para cima.
Na hora de ir embora, olhei para o chão; e um pequeno ponto luminoso verde estava no cimento. Vaga-lume.

Hoje estava tudo tão escuro..

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

I'm tired of it all

Estou cansado. Estou puto, estou decepcionado, estou triste.
Às vezes as pessoas esquecem que todos os relacionamentos devem ser tratados como plantinhas de canteiro. Sabe?, você planta mas tem que ficar regando de vez em quando pra que elas não morram?
E detesto estupidez. E falta de consideração.
Os mais inesperados se tornam seus novos amigos quando os mais íntimos esquecem que a intimidade não dá o direito do afastamento, apenas porque a proximidade é tanta que parece que isso pode ser feito. Mas não pode.
Foda-se.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Wildness

O que faríamos, cada um de nós, se estivéssemos isolados num lugar inabitado?
Hoje, maioria me disse que se mataria.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Tradução livre de Red Light

Dois podem ser completos sem o resto do mundo.. Dois podem ser completo sem o resto do mundo. Faça isso pelas pessoas que morreram pelo seu bem, uma geração inteira que não tem nada a dizer. Como você faria, do seu jeito, para chegar até mim?
Vamos supor que você fez um trato comigo; e eu tenho o seu nome e seu endereço. E você está toda vestida com esse cinto vermelho gigante, e eu quase digo que está precisando de ajuda. Eu levo você comigo na próxima.. luz vermelha.
Nenhuma garota poderia me fazer amá-la mais do que amo.
Não consegue ver que o céu não é mais o limite?
Eu consigo ver o elevador esmagado contra o chão.
Eu ainda consigo ver o ontem indo embora.
Sete bilhões de pessoas que não têm nada a dizer.. você vem comigo? Eu vi o seu rosto e escutei aquela música, era tão convidativa que meus osssos doeram. Bem, parece com você, mas seus olhos estão cinza.. and your hair is gone but your mind's ok.
Sim, eu adoro seu sorriso, mas sua testa está fria; não quero que você sinta medo e vá embora.
Eu trairía e mentiria e roubaria, agora eu ficaria em casa e me ajoelharia por você.
Dois podem ser completos sem o resto do mundo.. bem, você sabe que eu disse isso apenas para fazê-la rir. Faça isso pelas pessoas que morreram pelo seu bem, uma geração inteira para culpar divertidores.
A luz está vermelha, a câmera está ligada. Pegue um advogado e uma arma.. odeie os novos amigos do seus amigos como todo mundo, o final da infância pode ser tão competitivo! O céu não é o limite e você nunca saberá qual é..

Utopia

Às vezes precisamos nos desligar da realidade - mais do que já estamos desconectados, por naureza (o que é realidade?) - e voltar a sonhar, criar utopias e sonhar com coisas inexistentes e imposíveis.
A letra abaixo reflete isso. Não a utopia de um mundo colorido, cheiroso, sem pobreza ou miséria, assassinato ou suicídio. Mas um em que homens e mulheres se entendessem. E compartilhassem e divulgassem e se abrissem e envolvessem e permitissem e perdoassem.
A letra da Alanis é do Under Rug, um álbum em que ela já começa dizendo que gostaria de um parceiro que simultaneamente fosse homem e mulher. O quão perfeito seria isso..?
Homens e mulheres seriam na teoria, complementares, por um ter a força e outro a senibilidade, um o intelecto e o outro a emoção. Mas bem sabemos que por essas divergências, o amor seri suposto para juntar e superar as barreiras e diferenças. Mas no dia-a-dia..
Por isso casais com pessoas do mesmo sexo tendem a dar certo, são mentalidades parecidas e necessidades semelhantes. Poderia passar horas escrevendo sobre problemas de casais (ironicamente, sem ter sido casado. mas presencio vários casos tão de perto e busco tanto a visão feminina disso tudo...) mas não é necessário, essa questão é entendida por todos.
Por isso a utopia de que, um dia, homens e mulheres poderiam finalmente se entender e amar incondicionalmente.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Utopia - Alanis

We'd gather around all in a room
fasten our belts engage in dialogue
We'd all slow down rest without guilt
not lie without fear disagree sans judgement

We would stay and respond and expand and include a
nd allow and forgive and enjoy and evolve
and discern and inquire and accept and admit
and divulge and open and reach out and speak up

This is utopia this is my utopia
This is my ideal my end in sight
Utopia this is my utopia
This is my nirvana
My ultimate

We'd open our arms
we'd all jump in
we'd all coast down
into safety nets

We would share and listen and support and welcome
be propelled by passion not invest in outcomes
we would breathe and be charmed and amused by difference
Be gentle and make room for every emotion

We'd provide forums
we'd all speak out
we'd all be heard
we'd all feel seen

We'd rise post-obstacle more defined more grateful
we would heal be humbled and be unstoppable
we'd hold close and let go and know when to do which
we'd release and disarm and stand up and feel safe

This is utopia this is my utopia
This is my ideal my end in sight
utopia this is my utopia
this is my nirvana
my ultimate.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Popularidade

Sabe uma coisa que eu acho irônica, explícita quanto à falsidade que nos rodeamos e adorneamos, e que comentamos por alto mas nunca levamos a fundo?
O fato de possuírmos 300, 400, 500, 600 amigos no Orkut. Quantos prestam?
80, 90 pessoas no msn.
Com quantas você fala?

"Prestar" não é a palavra correta, eu sei. Mas é como vejo as coisas. De 100 amigos, 80 vêm te adicionar apenas para parecer mais popular e social. Por mais que cada um, pessoalmente, nem te dê bom dia. E por quê?

Strokes já diziam: "Seven billion people who got nothing to say".

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Hyperballad

Agora que o final do ano está próximo, novas e velhas emoções têm sido despertadas.. Hoje mesmo, estava baixando músicas que marcaram momentos importantes na minha vida ano passado, e vendo como elas soam agora - literalmente. Tão chocantes quanto antes? Ainda me dão vontade de chorar? Me excitam pela manhã, me empolgam, me fazem feliz?

Hyperballad é uma das minhas músicas favoritas. Feita pela Björk, com uma letra triste mas sincera, ela diz mais ou menos o seguinte:
Ela acorda, bem cedo pela manhã. É realmente muito cedo, ninguém acordou ainda. Ela então vai para o topo de uma montanha e começa a tacar pequenas coisinhas fora. Pratos, garfos e outras coisas mais. E diz que passa por isso tudo antes que 'você' acorde, para que se sinta mais segura e feliz..
Enquanto faz isso, ela imagina como soaria se seu corpo fosse jogado lá de cima, chocando-se contra aquelas rochas. E quando tudo isso terminasse, seus olhos: abertos ou fechados?

A letra caótica e dramática é uma maneira pessoal da cantora de expressar aquilo que todos nós sentimos: de em determinados momentos, explodir, livrar-nos de nosso corpo e de todos os problemas. Para que possamos acordar novos, reciclados, sem afetar aqueles que amamos.

Já em Headphones, ela diz:
"My Headphones
They saved my life.
Your tape, it let me to sleep".

O que mais é preciso dizer..?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

sábado, 15 de novembro de 2008

Judy! Judy! Judy!

Dia desses a Luiza tava compartilhando comigo o desejo de ter vivido naquela época em que as pessoas não tomavam banho.
Tá, não foi por isso que ela queria ter vivido no passado, mas sim porque era uma época foda, legal e divertida (o porém é que ninguém escovava os dentes nem se banhava XD).

É, eu também. Mas queria ter vivido num musical da Judy Garland. Oi =D
Sério, seria tão foda!
Tá certo que ela sofreu como uma filha da puta (HUAUHUHAUHA, eu adoro essa expressão. Mamãe eternizou pra mim contando que quando foi assistir A Cor Púrpura no cinema, a mulher atrás dela disse "Nooooooooooossa, esse filme é bom, mas ela soooofre que nem uma filha da puta!"), mas pelo menos ela cantava, dançava e vivia a efervescência dos anos 40.
Ok, eu queria estar num filme dela ou ser ela?
Ah, tanto faz.
Imagina eu cantando até chegar em Oz?
Os passarinhos iam morrer, mas tudo bem.
O que importa é que todo mundo tem talento nesses filmes.
Sinto nostalgia por uma época que não vivi, mas não lamento a que vivo. Não ia adiantar nada lamentar, anyways XD

Enquanto não estrelo um musical, fico cantando Judy no meu quarto, mesmo.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Cansaço.

Cansaço, cansaço.
Estou descansado de muitas paranóias que frequentemente me assaombram, medos que tornaram-se hábitos e que agora não me afligem mais. Um passo rumo ao estado de auto-aceitação e compreensão interna, em que reconheço eu em mim mesmo e todos os meus defeitos e qualidades.
Enquanto todos estão com aquele cansaço clichê de fim de ano - oh, provas, aulas, reta final! - minha exaustão está em tentar compreender as coisas à minha volta e as pessoas que sempre fizeram parte da minha vida.
Houve um tempo em minha vida que encarar o dia-a-dia sem crises existenciais era algo impensável. De um mês para cá, tornei-me frio e passível a isso. Tentar desvendar qual a minha missão na Terra e o que me espera após a morte me soa extremamente patético. Acreditar em Deus mais ainda. Mais; me parece estupidez e atraso mental. Honestamente.
O mais triste em um relacionamento é ser a única parte interessada.
Sinto-me traído, em todos os aspectos. Vingança, o que seria vingança? Isso que desejo, mas nunca executaria? E quem seria hipócrita ao tentar me julgar por desejar algo tão vil?
Quem pode me julgar? Ninguém, nem Deus. Tento provar o quê a quem, então?
Por que passei tanto tempo me dizendo que não sou o que sou? Que não penso o que penso? Me olhando no espelho torcendo para que chegasse o dia em que acordasse do terrível pesadelo de ver minha imagem refletida, esse ser abjeto e desprezível interior e exteriormente?
Sinto-me novo e por isso mesmo cansado. Cansado de nada novo, aborrecido por desejar quando não sou desejado, ou querer desejar e não conseguir.
O fim do ano está próximo e avisto novos horizontes. Fáceis?
Sim?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Letras

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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Infelicidade

É quando você começa a só se relacionar com pessoas mente-abertas, cultas e sem preconceitos que você percebe que a grande maioria dos outros.. não é. Ou quando você sente uma agonia e desespero ao ver que de repente, a vida das pessoas mais próximas à você foi um lixo, e a sua poderia seguir o mesmo rumo. Tudo pra sair. Tudo para não ficar assim. Tudo para ser o contrário. E se não conseguir? Existe mil tipos de infelicidade, e das mais mascaradas possíveis. Socorro..

domingo, 2 de novembro de 2008

Vale

Há alguns minutos, acabei uma conversa extensa e exaustiva com minha mãe. Uma daquelas que acaba surgindo do nada e se entrelaça em assuntos que não imaginávamos fossem entrar na discussão e acabam resultando em algo bem mais sério do que supunhamos. Algo sobre como as coisas acabam nos prendendo e nos atando e nos fazendo depender delas e acabam podando nossos sonhos e viram desculpas para nosso fracasso na vida. Petrópolis sempre foi minha fuga meu Sanssouci meu paraíso e minha própria desculpa por um tempo. Minha preocupação durante a conversa com minha mãe passou de como começar a juntar dinheiro para quando a casa ficar para mim e poder fazer uma reforma talvez colocá-la à baixo talvez apenas consertar o que é realmente necessário aos poucos talvez fazer tudo de uma vez para afinal, mantê-la ou não. Mantê-la? Viver num lugar pequeno aqui para manter uma casa enorme num lugar que vou acabar me sentindo na obrigação de ir apenas porque é grande e me custa caro? Preciso ser real e consciencioso de que não vou ser milionário muito pelo contrário, e viver de lembranças sempre foi uma das minhas características mas isso é ridículo. Vivendo do passando esqueço do presente. E o que tem numa casa afinal? Como mamãe disse, é a Maldição do Vale (das Videiras). Acabamos todos ficando presos à ela atado à ela dependentes dela. Acabou sendo para nós um contexto e não apenas uma casa, o Vale simboliza todas as circunstâncias que nos envolve e desvençilhar-se delas é não só necessário mas quase obrigatório.