Hoje foi um dia inesquecível..
Lembro que na primeira postagem do ano que fiz no antigo Purgatoryin, afirmei que sentia o ano de 2008 - então prestes a começar - como um período decisivo em minha vida.
Felizmente, não me enganei. Agora pareço ter encontrado um foco - estou mais maduro e decidido do que quero de profissão. Além disso, muitas das preocupações tolas foram embora - e estou investindo mais em mim mesmo, pensando mais no meu eu.
Hoje - ah, hoje!
.. Foi a prova de recuperação de química, e o desespero foi total. Creio que 62 alunos ficaram com a média abaixo de 6 - portanto, precisando de muito sucesso nessa prova. Almocei correndo e voltei pra escola, querendo estudar um pouco com uns amigos.
Quando os encontrei, numa mesa redonda e grande de ladrinho, debaixo de um toldo azul que proporcionava uma luz artificial, eu me senti como que num sonho. Já pelo ambiente - e porque das inúmeras pessoas que estavam sentadas, todas estavam tão bem!
Não sei se pelo desespero (o que seria ironicamente cômico) de querer se dar bem, mas o grupo que estava sentado - rindo, se divertindo - pareceu, naqueles poucos minutos, preciosos instantes, únicas imagens, esquecer de todas as desavenças e preconceitos.
A grande maioria foi a que nós chamamos de 'grupo de lá' (nossa turma é divida em dois). E com algumas pessoas do 'lado de cá' e outras de outras turmas, foi algo memorável.
Pareciamos nus, e desarmados - e crianças. Me senti numa longínqua quarta série, quando todos se davam bem e eram unidos. Hoje, quando todos já estão (teoricamente) preocupados com seus próprios problemas e sucesso acadêmico, e um grupo de amigos definido, cada vez mais nos distanciamos - afinal, as relações entre adultos são mais complicadas e improváveis do que aquelas entre crianças.
Mas naqueles curtos minutos, talvez unidos por uma necessidade comum, em que qualquer ajuda era válida - o que levava a cada um recorrer a outro em busca de esclarecimentos da matéria - todos pareceram puros, bons, brincalhões.
Além disso, uma pessoa que não falava comigo há anos - e que no entanto é da minha sala - surpreendentemente voltou a falar, descontraidamente.
São momentos assim que fazem a vida valer à pena.
Aliás, o que nos faz ter vontade de viver são esses atos, momentos e gestos - um elogio de quem você ama, a compreensão de quem você precisa, a atitude inesperadamente positiva de alguém, um momento de estudo entre colegas repelidos. Disso e mais aqueles instantes que fazem parecer a vida tão simples, tão fácil.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Offer II
Aí acho que a solução é ligar o foda-se, colocar uma música bem alta e pensar em coisas que valham à pena.
Offer
Sabe aquela melancolia que te cerca, às vezes?
Quando tudo te emociona, tudo parece motivo de choro, tudo é lindo(mas de uma maneira triste), quando você está mal por não ter nada de errado com você?
"Who?
Who am I to be blue..."
Quando tudo te emociona, tudo parece motivo de choro, tudo é lindo(mas de uma maneira triste), quando você está mal por não ter nada de errado com você?
"Who?
Who am I to be blue..."
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Nietzsche
Sempre que leio algo de Nietzsche, a confirmação de que ele é um dos meus pensadores favoritos aumenta. Ao contrário do que seu nome e sua obra sugerem, ele não é um autor impossível, muito pelo contrário. O fato de seus aforismos tratarem objetivamente suas opiniões facilita o trabalho e torna a leitura bastante prazerosa. No entanto, não é uma filosofia tola; enganosamente simples, suas reflexões podem gerar muito o que pensar.
Sem querer me extender sobre sua obra, para não me tornar maçante, é mais simples resumir que em sua filosofia, Nietzsche crucificou incensantemente a Religião (sem trocadilhos), a Metafísica e a incoformidade humana. Quando distancia-se de Schopenahuer e Wagner, seus aforismos ficam mais agressivos e ácidos. Muito prafrentex em sua época - e claro, ainda hoje em dia - deixou praticamente claro que qualquer homem inteligente é ateu. Bom, radicalismos à parte, é fato que suas afirmações sobre a religião e as razões pela qual a Humanidade sempre procurou se apoiar nela, são chocantes.
**
Pensei em um aforismo legal pra colocar aqui - na verdade, quase todos são, todos têm uma mensagem interessante e curiosa. Ia transcrever um sobre o cristianismo, mas em um de seus livros, que dedica aos artistas, encontrei um lindo.
Bem, como disse um tempinho atrás aqui no blog, o meu medo da morte é maior do que eu supunha. Mas não é medo da morte em si; são questões sem resposta e sem consolo que me atormentam mais. Pra quê investir tanto em cultura, conhecimento, sabedoria, se quando morrer tudo isso vai inexistir? E ainda o medo da morte das pessoas que amo, não a minha morte própria. É horrível pensar que todos vamos morrer, isso dói.
Bom, foi aí que busquei consolo na metafísica. Parece esnobe e arrogante dizer isso, mas é algo simples. Basicamente relaciona tudo à essência - e a essência nunca morre.
E num de seus aforismos, Nietzsche é muito sincero quando diz que é de fato muito difícil lidar com a morte, e com a idéia de que tudo acaba quando ela vêm. E que não é justo nem certo buscar ajuda na metafísica. Mais adiante, afirma o seguinte, sobre os autores (está relacionado com isso que escrevi agora):
*Leiam com carinho, e pensem. É maravilhoso.
O livro quase tornado gente - Para todo escritor é sempre uma surpresa o fato de que o livro tenha uma vida própria, quando se desprende dele; é como se parte de um inseto se destacasse e tomasse caminho próprio. Talvez ele se esqueça do livro quase totalmente, talvez se eleve acima das opiniões que nele registrou, talvez até não o compreenda mais, e tenha perdido as asas em que voava ao concebê-lo: enquanto isso o livro busca seus leitores, inflama vidas, alegra, assusta, engendra novas obras, torna-se a alma de projetos e ações - em suma: vive como um ser dotado de espírito e alma, e contudo não é humano. - A sorte maior será do autor que, na velhice, puder dizer que tudo o que nele eram pensamentos e sentimentos fecundantes, animadores, edificantes, esclarecedores, continua a viver em seus escritos, e que ele próprio já não representa senão a cinza, enquanto o fogo se salvou e em toda parte é levado adiante. - Se considerarmos que toda ação de um homem, não apenas um livro, vai ocasionar outras ações, decisões e pensamentos, que tudo o que ocorre se liga indissoluvelmente ao que vai ocorrer, percebemos a verdadeira imortalidade, que é a do movimento: o que uma vez se moveu está encerrado e eternizado na cadeia total do que existe, como um inseto no âmbar.
Sem querer me extender sobre sua obra, para não me tornar maçante, é mais simples resumir que em sua filosofia, Nietzsche crucificou incensantemente a Religião (sem trocadilhos), a Metafísica e a incoformidade humana. Quando distancia-se de Schopenahuer e Wagner, seus aforismos ficam mais agressivos e ácidos. Muito prafrentex em sua época - e claro, ainda hoje em dia - deixou praticamente claro que qualquer homem inteligente é ateu. Bom, radicalismos à parte, é fato que suas afirmações sobre a religião e as razões pela qual a Humanidade sempre procurou se apoiar nela, são chocantes.
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Pensei em um aforismo legal pra colocar aqui - na verdade, quase todos são, todos têm uma mensagem interessante e curiosa. Ia transcrever um sobre o cristianismo, mas em um de seus livros, que dedica aos artistas, encontrei um lindo.
Bem, como disse um tempinho atrás aqui no blog, o meu medo da morte é maior do que eu supunha. Mas não é medo da morte em si; são questões sem resposta e sem consolo que me atormentam mais. Pra quê investir tanto em cultura, conhecimento, sabedoria, se quando morrer tudo isso vai inexistir? E ainda o medo da morte das pessoas que amo, não a minha morte própria. É horrível pensar que todos vamos morrer, isso dói.
Bom, foi aí que busquei consolo na metafísica. Parece esnobe e arrogante dizer isso, mas é algo simples. Basicamente relaciona tudo à essência - e a essência nunca morre.
E num de seus aforismos, Nietzsche é muito sincero quando diz que é de fato muito difícil lidar com a morte, e com a idéia de que tudo acaba quando ela vêm. E que não é justo nem certo buscar ajuda na metafísica. Mais adiante, afirma o seguinte, sobre os autores (está relacionado com isso que escrevi agora):
*Leiam com carinho, e pensem. É maravilhoso.
O livro quase tornado gente - Para todo escritor é sempre uma surpresa o fato de que o livro tenha uma vida própria, quando se desprende dele; é como se parte de um inseto se destacasse e tomasse caminho próprio. Talvez ele se esqueça do livro quase totalmente, talvez se eleve acima das opiniões que nele registrou, talvez até não o compreenda mais, e tenha perdido as asas em que voava ao concebê-lo: enquanto isso o livro busca seus leitores, inflama vidas, alegra, assusta, engendra novas obras, torna-se a alma de projetos e ações - em suma: vive como um ser dotado de espírito e alma, e contudo não é humano. - A sorte maior será do autor que, na velhice, puder dizer que tudo o que nele eram pensamentos e sentimentos fecundantes, animadores, edificantes, esclarecedores, continua a viver em seus escritos, e que ele próprio já não representa senão a cinza, enquanto o fogo se salvou e em toda parte é levado adiante. - Se considerarmos que toda ação de um homem, não apenas um livro, vai ocasionar outras ações, decisões e pensamentos, que tudo o que ocorre se liga indissoluvelmente ao que vai ocorrer, percebemos a verdadeira imortalidade, que é a do movimento: o que uma vez se moveu está encerrado e eternizado na cadeia total do que existe, como um inseto no âmbar.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Estrangeiros no metrô.
Bom, o povo latino sempre foi conhecido por toda sua hospitalidade e recepção calorosa para com estrangeiros e turistas. Como o Brasil é um país latino (pelo menos até onde suponho), nos enquadramos nessa definição.
Hoje, no metrô, havia um grupo de turistas no vagão, com um sotaque carregado que me levou a crer que eram ingleses. Sabe aquela plaquinha quem tem em cima da porta, que mostra as estações? Pois é, elas (eram três mulheres e um homem) estavam apontando para o ponto do Flamengo e Botafogo.
Um cara barbudo, de uns 40, 45 anos, perguntou, num sotaque péssimo, onde elas queriam saltar. Elas dizendo que queriam ir para o Sugar Loaf, o cara, numa cena engraçada falou que elas deveriam saltar no Flamengo e que they should.. como se diz?.. catch um integração para a Urca. As mulheres ficaram com um ar de "what the fuck are you trying to say?"
Quase me ofereci para ajudar, mas não o fiz por dois motivos. Primeiro que elas não pareciam querer algum tipo de socorro, e estavam rindo e se divertindo. Ok, ótimo pra elas.
Alguns minutos depois, o cara barbudo entrega o celular pra uma das turistas. "It's a call for you". A mulher, sem graça e desconcertada, pegou o celular, falando com alguém que ela não conhecia, e que devia ser um amigo do cara barbudo que falava inglês melhor que ele. Falou, para o estranho, rindo à valer, que afinal ir pegar um táxi. Devolveu o celular pro cara barbudo e depois saltou, junto com seu grupo, no Flamengo.
Foi curioso e interssante. Será que é verdade que é típico da gente ser tão generoso com estrangeiros, ao contrário de como eles são nos seus países? Não sei. Mas admiro o esforço do pessoal ao querer ajudar quem parece não ter a mínima idéia de onde está ou para onde vai, mas que no entando se diverte demais. Afinal, nem sempre as coisas no mundo são rodeadas de maldade, podem, muito pelo contrário, ser muito puras e bem-intencionadas =)
Hoje, no metrô, havia um grupo de turistas no vagão, com um sotaque carregado que me levou a crer que eram ingleses. Sabe aquela plaquinha quem tem em cima da porta, que mostra as estações? Pois é, elas (eram três mulheres e um homem) estavam apontando para o ponto do Flamengo e Botafogo.
Um cara barbudo, de uns 40, 45 anos, perguntou, num sotaque péssimo, onde elas queriam saltar. Elas dizendo que queriam ir para o Sugar Loaf, o cara, numa cena engraçada falou que elas deveriam saltar no Flamengo e que they should.. como se diz?.. catch um integração para a Urca. As mulheres ficaram com um ar de "what the fuck are you trying to say?"
Quase me ofereci para ajudar, mas não o fiz por dois motivos. Primeiro que elas não pareciam querer algum tipo de socorro, e estavam rindo e se divertindo. Ok, ótimo pra elas.
Alguns minutos depois, o cara barbudo entrega o celular pra uma das turistas. "It's a call for you". A mulher, sem graça e desconcertada, pegou o celular, falando com alguém que ela não conhecia, e que devia ser um amigo do cara barbudo que falava inglês melhor que ele. Falou, para o estranho, rindo à valer, que afinal ir pegar um táxi. Devolveu o celular pro cara barbudo e depois saltou, junto com seu grupo, no Flamengo.
Foi curioso e interssante. Será que é verdade que é típico da gente ser tão generoso com estrangeiros, ao contrário de como eles são nos seus países? Não sei. Mas admiro o esforço do pessoal ao querer ajudar quem parece não ter a mínima idéia de onde está ou para onde vai, mas que no entando se diverte demais. Afinal, nem sempre as coisas no mundo são rodeadas de maldade, podem, muito pelo contrário, ser muito puras e bem-intencionadas =)
terça-feira, 2 de setembro de 2008
URGENTE, CLASSE MÉDIA CRESCEU!
Ok.
Intrigado pelo resultado da pesquisa da FGV, resolvi procurar então qual é a definição de Classe Média. Quanto ela ganha.
O fato de ser considerado um pequeno-burguês aquele que ganha entre 1.065 e 4.591 justifica o dado divulgado, de que agora 52% dos brasileiros são de classe média.
Ok.
Creio que daqui a alguns anos, seremos 100% da população!!!
Já imaginou?
Brasil país de primeiro mundo, nenhum pobre. Isso, claro, se quem ganha três salários mínimos, HOJE, já é parte da fatia privilegiada da população.
E os custo-benefícios?
Relativizando esse conceito, peguemos o preço dos shows no nosso País Tropical, como exemplo. O ingresso do Michael Bublé em SP vai custar mil reais. O Tim Festival, como sempre, não deve sair por menos de 150 reais (ano passado foi 180). Levando em conta que, como é um festival, vêem várias bandas, então se alguém quiser assistir dois shows, vai ter de pagar uns.. 360 reais. Porque, você vê, no nosso Brasil é tudo muito bem pensado!
O Rio de Janeiro é a cidade mais cara de toda a América. Mais que Manhattan, Toronto, Ottawa, Vancouver, California, todas. É tão cara quanto Barcelona. É a 37ª mais cara do mundo.
Vale à pena?
Ok.
Ela é cara, mas o povo é majoritariamente de classe mediana! O que você, de Classe Média, faz com 1065 reais? Oras, muita coisa. Paga uma escola particular no Rio, que gira em torno de.. 80% do seu salário? Beleza.
A Classe Média, tão crucificada Classe Média, é quem move nosso ilustre país. Os shows e programas culturais são dirigidas à ela; é quem paga pela diversão. Mas duvido essa classe média pagar 20 reais num ingresso de cinema. Ou, um exemplo mais concreto, mil reais num show.
Sem falar na Elite Pensante. A Elite, tão crucificada (massacrada, assim como a Mídia e a Classe Média, como se elas fossem as culpadas pela merda em que a gente vive), corresponderia àquela massa pequena que reivindica por seus direitos. Quase todas as revoluções na História foram lideradas por ela. A massa pobre em poucos casos lutou por suas causas.
Misturar num conceito quase que exclusivo uma massa enorme da população que não lê, não entende, não sabe, não ouve, é patético. Ridículo.
Pra quem quiser:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI10070-15228,00-A+NOVA+CLASSE+MEDIA+DO+BRASIL.html
Ok.
Não vou me estressar.
Esqueço que é só no Brasil que temos o Muito Pobre, o Médio Pobre, o Pouco Pobre, o Pobre, o Médio, o Baixo Médio, o Médio Médio, o Alto Médio, o Rico, o Pouco Rico, o Muito Rico. As classes A, B, C, D, E, F, G, H, I.
Tá foda. Nem estabelecer um conceito de riqueza o povo consegue.
Intrigado pelo resultado da pesquisa da FGV, resolvi procurar então qual é a definição de Classe Média. Quanto ela ganha.
O fato de ser considerado um pequeno-burguês aquele que ganha entre 1.065 e 4.591 justifica o dado divulgado, de que agora 52% dos brasileiros são de classe média.
Ok.
Creio que daqui a alguns anos, seremos 100% da população!!!
Já imaginou?
Brasil país de primeiro mundo, nenhum pobre. Isso, claro, se quem ganha três salários mínimos, HOJE, já é parte da fatia privilegiada da população.
E os custo-benefícios?
Relativizando esse conceito, peguemos o preço dos shows no nosso País Tropical, como exemplo. O ingresso do Michael Bublé em SP vai custar mil reais. O Tim Festival, como sempre, não deve sair por menos de 150 reais (ano passado foi 180). Levando em conta que, como é um festival, vêem várias bandas, então se alguém quiser assistir dois shows, vai ter de pagar uns.. 360 reais. Porque, você vê, no nosso Brasil é tudo muito bem pensado!
O Rio de Janeiro é a cidade mais cara de toda a América. Mais que Manhattan, Toronto, Ottawa, Vancouver, California, todas. É tão cara quanto Barcelona. É a 37ª mais cara do mundo.
Vale à pena?
Ok.
Ela é cara, mas o povo é majoritariamente de classe mediana! O que você, de Classe Média, faz com 1065 reais? Oras, muita coisa. Paga uma escola particular no Rio, que gira em torno de.. 80% do seu salário? Beleza.
A Classe Média, tão crucificada Classe Média, é quem move nosso ilustre país. Os shows e programas culturais são dirigidas à ela; é quem paga pela diversão. Mas duvido essa classe média pagar 20 reais num ingresso de cinema. Ou, um exemplo mais concreto, mil reais num show.
Sem falar na Elite Pensante. A Elite, tão crucificada (massacrada, assim como a Mídia e a Classe Média, como se elas fossem as culpadas pela merda em que a gente vive), corresponderia àquela massa pequena que reivindica por seus direitos. Quase todas as revoluções na História foram lideradas por ela. A massa pobre em poucos casos lutou por suas causas.
Misturar num conceito quase que exclusivo uma massa enorme da população que não lê, não entende, não sabe, não ouve, é patético. Ridículo.
Pra quem quiser:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI10070-15228,00-A+NOVA+CLASSE+MEDIA+DO+BRASIL.html
Ok.
Não vou me estressar.
Esqueço que é só no Brasil que temos o Muito Pobre, o Médio Pobre, o Pouco Pobre, o Pobre, o Médio, o Baixo Médio, o Médio Médio, o Alto Médio, o Rico, o Pouco Rico, o Muito Rico. As classes A, B, C, D, E, F, G, H, I.
Tá foda. Nem estabelecer um conceito de riqueza o povo consegue.
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